Por que realizar uma avaliação neuropsicológica?
- Luciana Manzoli Parangaba - Psicóloga e Neuropsicóloga
- 5 de out. de 2022
- 1 min de leitura
Atualizado: 28 de set. de 2024

A avaliação neuropsicológica é um procedimento essencial para entender como o cérebro de uma pessoa está funcionando e como isso afeta seu comportamento diário, independentemente de ser uma criança, um adulto ou um idoso. Ela permite identificar dificuldades em diferentes áreas da cognição e entender se essas dificuldades estão interferindo na vida cotidiana, no aprendizado, nas relações ou no trabalho.
Durante a avaliação, são examinadas várias funções cognitivas, como inteligência, memória, atenção, percepção, sensação, linguagem, funções executivas (como planejamento e organização), além de aspectos emocionais e de personalidade. Isso possibilita uma visão abrangente do funcionamento mental e comportamental da pessoa.
É importante destacar que, para que a avaliação seja completa, vários fatores precisam ser considerados, como a idade, o gênero, aspectos biológicos e psicossociais, além do histórico de desenvolvimento da pessoa. Esses elementos ajudam a formar um panorama mais preciso do sistema neuropsicológico global, permitindo um diagnóstico mais detalhado e um plano de intervenção adequado.
O processo de avaliação exige a disponibilidade e o comprometimento do paciente, pois geralmente envolve entre 5 a 8 sessões, sendo uma por semana, com duração de 30 minutos a 1 hora. A quantidade de sessões e a duração podem variar dependendo do tipo de avaliação e dos testes aplicados. Esse tempo é necessário para garantir que todas as áreas cognitivas sejam avaliadas de forma adequada, proporcionando uma análise completa e precisa do funcionamento mental.
A importância dessa avaliação está no fato de que, ao identificar possíveis alterações ou dificuldades cognitivas, é possível desenvolver estratégias de intervenção personalizadas, que podem melhorar a qualidade de vida do paciente e ajudá-lo a alcançar seu potencial máximo.
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